A produtividade é um dos grandes argumentos patronais, regularmente repetidos, para justificar a sua recusa de aumentar os salários reais (mesmo quando aumentam realmente os lucros), de reduzir os horários de trabalho, sem penalização salarial, e para se manterem no seu modelo de baixos salários, sem investirem em qualificação e qualidade, inovação de processo e do produto, design e marketing.
Sejamos claros: a produtividade depende essencialmente das empresas, da sua gestão e da qualidade com que gerem os seus trabalhadores, capazes de manter elevados níveis de motivação, cooperação e entreajuda em equipas.
A PORDATA tem aqui um importante quadro a consultar sobre os índices de produtividade. Só tem dados até 2021, mas vale a análise comparada com outros países da EU e a evolução ao longe dos largos últimos anos.