pós a esmagadora solidariedade internacional recebida depois do ataque contra a sede em 9 de outubro de 2021, a CGIL decidiu promover uma “Rede Internacional de Sindicatos Antifascistas”. Um ano depois, diante de um grande número de sindicalistas internacionais, em luta contra todas as formas de violência, discriminação e opressão, foi lançada a proposta do “Manifesto” como síntese desse compromisso da Rede.
Envolvendo 62 organizações sindicais, de 40 países e 10 setoriais europeias, de todas as correntes e sensibilidades sociopolíticas, é notável que, neste momento, nenhuma organização portuguesa integre a rede.
Em todo o mundo, forças de extrema direita, nacionalistas e soberanas – sob diferentes nomes e formas – estão desafiando a resiliência de nossas democracias, promovendo ideias de discriminação, intolerância, desintermediação, exclusão e opressão.
O mundo do trabalho está e estará sempre do outro lado: porque é o trabalho, que coloca a sociedade no caminho do progresso, da emancipação e da justiça; O trabalho define o ser humano na sua dimensão individual, mas também na sua dimensão coletiva. Trabalho, cujo respeito e dignidade são a base da própria democracia.
O “Manifesto da Rede Internacional de Sindicatos Antifascistas” (em espanhol) será apresentado oficialmente numa sessão internacional durante o 19º Congresso Nacional da CGIL , 15 a 18 de Março, em Rimini.